Esta é uma dúvida comum, afinal, qual a diferença entre facilitador, instrutor, professor, educador e multiplicador?

Muitas são as definições de Educador, mas podemos considerar que todas a atividades citadas neste subtítulo, relacionam-se com o termo.

Vamos ao conceito de Multiplicador, especificamente:

O multiplicador é o profissional de qualquer área, que tem um conhecimento técnico aprofundado sobre determinado tema e precisa repassá-lo para outros membros da equipe, clientes ou parceiros. Assim desenvolve determinadas competências que irão colaborar nesta “empreitada”.

  • Um bom exemplo é o profissional de contabilidade, que precisa repassar para sua equipe e clientes, as principais mudanças nos processos, para implementação do eSocial.
  • Ele não tem como objetivo tornar-se professor ou facilitador. (De forma geral, alguns profissionais acabam gostando da atividade e buscam formações específicas para aprofundamento – Mestrado ou Pós-graduação, por exemplo).

Ele deseja continuar com seu trabalho como contabilista, mas precisa de competências que facilitem sua tarefa em disseminar este conhecimento e engajar as pessoas a aplicá-lo.

  • Outro exemplo é o Técnico em Segurança do Trabalho, que precisa repassar seus conhecimentos e garantir o engajamento dos colaboradores, para atingir seu objetivo maior na implementação de novas atitudes em segurança.
  • Alguns outros exemplos: profissionais de Tecnologia da Informação que precisam treinar os usuários.
  • Profissionais de vendas, atendimento, qualidade, recursos humanos, entre outros.

Profissionais de diversos ramos de atividades, empreendedores e gestores em geral, podem (Ou precisam) atuar como Multiplicadores.

  • Para coordenar uma reunião ou palestra com eficácia, este profissional precisará de conhecimentos sobre aprendizagem de adultos (Andragogia), comunicação (verbal e não verbal), relacionamento interpessoal e planejamento (de treinamento, reunião, aula, palestra, workshop, etc.).
  • E também buscar o autoconhecimento, imprescindível para uma boa atuação como Multiplicador.
  • Outro ponto importante diz respeito ao engajamento, pois a atenção dos participantes pode ser prejudicada por diversos fatores.
  • Então o uso de ferramentas que existem no mercado (metodologias ativas, tecnológicas ou artesanais), colaboram para um melhor aproveitamento.

Um treinamento bem planejado tem grande possibilidade de atingir seus objetivos, seja a aplicação do conhecimento adquirido, mudança de comportamento ou engajamento, entre tantos outros aspectos, conforme a situação demandar.

Então a “atividade” de Multiplicador e tem sido procurada por muitas organizações que desejam implementar um programa interno de treinamentos. 

Espero ter respondido à pergunta inicial, sobre as diferenças entre estas atuações profissionais.

Para desenvolver estas competências e colaborar com estes profissionais, criamos há mais de 10 anos, o curso “Multiplicadores de Treinamentos”, que é ministrado periodicamente na Self Treinamentos, ou realizado internamente em empresas.

Se o profissional se afeiçoar à atividade de ensinar (o que é muito fácil acontecer), pode prosseguir aprofundando seus estudos e desenvolver-se como professor,  instrutor, facilitador ou educador.

Silvana Ferreira

6 respostas

    1. Olá Jacqueline, tudo bem?
      Não tem um específico, mas podem ser utilizados os CBOs de instrutores, por exemplo: CBO 3331-10 ou CBO 2332
      Grata por sua pergunta.
      Att,
      Silvana

  1. Muito esclarecedor suas narrativas e bem objetivas, já venho fazendo isso a algum tempo e nem sabia disso.
    Abraço!!

    1. Olá Jaime, muito grata por seu comentário. Sim, muitos profissionais precisam atuar como multiplicadores e nem sempre têm as ferramentas necessárias.
      Abraço,
      Silvana.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *