As novidades chegam todos os dias, por “todos os lados” e os profissionais precisam manter-se atualizados e conectados com as inovações relacionadas à sua área e ao negócio da empresa em que atuam.
 
Mas as empresas podem ajudar seus talentos a acompanharem esse ritmo que ganha, cada vez mais, aceleração.

“A globalização e os avanços tecnológicos nos direcionam a necessidades de atualização de maneira contínua, pois a capacitação de pessoal está diretamente ligada ao êxito ou à queda de uma empresa. 

Reciclar gera reeducação, ou seja, mudança de comportamento.

Logo, estima-se que toda reciclagem é importante para se atingir melhora da autoestima dos colaboradores, maior produtividade, otimização de processos, melhor gestão de tempo e das ferramentas de trabalho tendo por consequência a melhora na excelência das atividades e do trabalho oferecido”, defende a analista de RH Veridiana Rangel.

Para ela, tais aspectos fazem com que a empresa torne-se mais competitiva, pois ao mesmo tempo em que auxilia na carreira profissional dos colaboradores, também traz sucesso para si.

E para os integrantes do setor de Recursos Humanos  estar atentos às necessidades de treinamentos e reciclagens, conhecer cada área, fazer a adequação do colaborador ao cargo e estimar seu crescimento tornou-se um dever.

A partir dessa premissa, o diferencial não está apenas nos produtos que a empresa oferece, mas também nas mãos e nas mentes que contribuem para o seu resultado final.

Aspectos as se considerar no planejamento dos treinamentos:

  • Público – Os treinamentos promovidos podem ser destinados a todos os setores, de acordo com o planejamento estratégico e direcionamento que a empresa pretende. Para esta seleção é interessante, além do Levantamento das Necessidades de Treinamentos (LNT), realizar um mapeamento de competências, para conhecer de forma clara, os aspectos comportamentais das equipes.
  • Periodicidade – além dos treinamentos obrigatórios e reciclagens para atender as Normas Regulamentadoras, não há um padrão a ser seguido quando se fala em periodicidade.

Em muitos casos vão depender de mudanças, como:

  1. Inovações de ferramentas de trabalho.
  2. Em forma de prevenção.
  3. Ao adotar novas políticas.
  4. Atendimentos às exigências de clientes.
  5. Mudanças em processos organizacionais.
  6. Quando o comportamento real apresentado está abaixo do comportamento esperado.

“O processo de reciclagem surge a partir de um levantamento de necessidade de treinamento realizado pela equipe técnica de cada setor junto com o setor de Recursos Humanos, o que não descarta a possibilidade de um colaborador poder solicitar junto ao seu Superior e ao RH a sua reciclagem ou um treinamento específico de capacitação, tal solicitação também passará por avaliação de viabilidade”, enfatiza a analista de RH, ao acrescentar que a abertura dada ao colaborador para expor suas necessidades dentro da função que desempenha mostra seu interesse em melhorar suas habilidades e expõe não só seus próprios interesses, como também a sua capacidade de reconhecer a importância de se manter atualizado para melhor executar suas atividades.

Vale ressaltar que apesar das reciclagens serem de responsabilidade da área de Recursos Humanos em conjunto com os departamentos técnicos, a companhia realiza parcerias com instituições e consultorias quando há necessidade de se promover treinamentos externos, ou seja, quando não existem multiplicadores dentro de própria empresa.

A prioridade é capacitar colaboradores para que também sejam capazes de repassar seus conhecimentos às suas equipes de trabalho.

De acordo com a analista de RH, não diferentemente dos outros sistemas, o levantamento das necessidades de treinamento passa pelas seguintes etapas de planejamento e programação:

  1. Identificação do treinamento e do assunto que será focado.
  2. Quem será treinador, seja ele interno ou externo.
  3. Local de realização.
  4. Recursos necessários.
  5. Avaliação de custo-benefício.

Após a realização do treinamento, a área de RH considera que é importante fazer a análise de reação junto aos colaboradores treinados.

Em seguida, ocorre a avaliação de retenção para a ponderação do conhecimento adquirido e com o resultado positivo nestas avaliações o próximo passo é marcar a segunda avaliação de retenção já no desempenho das atividades dos colaboradores que realizaram o treinamento.

“Caso nas duas primeiras avaliações os resultados não sejam positivos, o melhor é avaliar o ponto negativo de todo o processo e reprogramar sua execução. Receber o treinamento é conhecer, reter e usar”, acredita Veridiana Rangel.

Os líderes – A participação das lideranças é fundamental para a atualização dos talentos. Além de serem bastante ativos nos processos, os mesmos se mostram preocupados com o bem-estar de seus colaboradores no desempenho de suas funções e reconhecem que isto melhora a produtividades e contribui para o ambiente organizacional e para o sucesso bilateral no ambiente organizacional.

É o chamado processo ganha-ganha entre empresa e colaborador.

Os benefícios gerados pela reciclagem contínua dos profissionais são significativos para a companhia.

Dentre esses, além das equipes atualizadas, destacam-se: elevação do saber; desenvolvimento de habilidades e conceitos; maior segurança das pessoas para a execução das atividades; elevação da autoestima e aumento da produtividade; melhorias na qualidade dos resultados com diminuição de erros e retrabalhos; redução do absenteísmo e melhoria no clima organizacional.

Além disso, a analista de RH lembra que os profissionais que se mantêm atualizados e que sabem fazer o uso adequado do conhecimento adquirido, revelam maior domínio de suas atividades, atuam com segurança e maneira assertiva e, consecutivamente, aumentam suas possibilidades de reconhecimento e crescimento dentro da empresa onde atuam e até mesmo no mercado de trabalho como um todo. Além dos mais, tornam-se profissionais qualificados e com um diferencial a oferecer no mercado de trabalho.

Por fim, Veridiana Rangel assinala que adotar uma estratégia adequada na Gestão de Pessoas ajuda de maneira efetiva nas ações de treinamento e de desenvolvimento.

“Acreditamos que o diferencial está nas pessoas, devemos preparar nossas equipes de trabalho a fim de elevar seu potencial a fim de melhorar nossa capacidade de produção, para isso por diversas vezes saímos do operacional e burocrático para sermos estratégicos atuando de maneira proativa e preventiva”, conclui.

 Por Patrícia Bispo – Fonte: rh.com.br

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