Toda vez que os índices de desemprego crescem, a mídia, de maneira geral, dá atenção especial para a capacitação.

  • Isto faz sentido porque existem milhões de pessoas em busca de emprego que vão consumir, avidamente, estas informações.
  • Mas existe outro lado dos índices, os empregados, que deveriam estar muito preocupados com a capacitação interna da empresa, para não mudarem de lado nas estatísticas.

Veja como acontece

  1. Uma empresa, depois de todo esforço para manter sua atividade e seus resultados em plena crise, percebe que não será possível que isto aconteça com o mesmo nível de despesas.
  2. Decide então, no nível estratégico, que será necessário um corte de, por exemplo, 30% do pessoal para equilibrar seus resultados.
  3. Os gestores estratégicos se reúnem com os gerentes operacionais e colocam esta diretriz, mas com a seguinte recomendação: Concentrem os cortes nos profissionais de menor produtividades, aproveitem o momento para melhorar o relacionamento da sua equipe, cortando aqueles que historicamente possuem problemas de relacionamento. Conservem aqueles mais versáteis que tem  conhecimentos diversificados de nossas atividades.
  4. Assim os cortes são feitos, os índices de desemprego aumentam, mas quem se mantém empregado? Porque alguns se mantêm empregados?
  • São os que entregam mais para suas empresas, são os que aprendem as operações e as dinâmicas de relacionamento da empresa.
  • São os que sabem a sua função, mas sempre que tem oportunidade, procuram aprender mais sobre a organização e seus processos.
  • Em resumo, na decisão dos cortes, saem primeiro os que se capacitaram menos.
  • Os que se prepararam, aplicaram seus conhecimentos dentro dos objetivos da empresa, ficam.

Pense nisto. Aproveite, se ainda der tempo, as oportunidades de capacitação que estão a sua disposição, para não virar mais um dado estatístico do desemprego.

Wagner Oliveira

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