Empresas que conseguem manter uma equipe realmente engajada são capazes alcançar inúmeros benefícios para um negócio. Afinal, a produtividade aumenta consideravelmente, pois os funcionários se sentem motivados e se esforçam para atingir os objetivos e metas da empresa. Sem falar dos clientes, que percebem a dedicação e o cuidado no trabalho e, dessa forma, acabam sendo fidelizados.

Porém, muitos não sabem como trabalhar efetivamente o engajamento de uma equipe. Enquanto vários empresários pensam que a satisfação dos funcionários é a grande responsável pela motivação da equipe, a verdade é outra: colaboradores satisfeitos nem sempre estão motivados. O verdadeiro engajamento vai além da identificação do funcionário com a empresa, seus relacionamentos, salário, bônus ou prêmios.

Mais do que satisfeita, uma equipe engajada tem funcionários que compreendem fazer parte de algo maior, com objetivos comuns que devem ser atingidos. Eles têm papéis bem definidos com metas específicas e perspectiva de crescimento constante. Evidentemente, são capazes de desenvolver ideias e projetos com autonomia e responsabilidade.

Em meio aos ensinamentos de Abraham Maslow, renomado psicólogo americano, é possível avançar ainda mais nesta ideia, para o conceito de uma equipe inspirada. A diferença em ter colaboradores satisfeitos, engajados e inspirados está na forma como estes lidam com os desafios da empresa. Colaboradores satisfeitos irão falar sobre estes desafios. Os engajados irão buscar forma de superá-los. Enquanto os inspirados irão simplesmente atropelar qualquer desafio que aparecer em sua frente.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa da Bain & Company em conjunto com a Economist Intelligence Unit, os colaboradores engajados são quase 50% mais produtivos que os satisfeitos, e os inspirados mais do que o dobro.

No atual momento do mundo corporativo, a busca pelo engajamento é a filosofia que muitas empresas buscam incorporar para alcançar resultados constantes e concretos. As atividades de trabalho já não são mais rotineiras, imutáveis e repetitivas. Muito pelo contrário, o mercado de trabalho exige profissionais dinâmicos, criativos e com visão sistêmica.

E a verdade é que isso não pode mesmo ser construído apenas com incentivos e bons salários. Hoje, é necessário que os profissionais realizem tarefas com propósito e significado, identificando assim, um vínculo com o trabalho e a organização.

As práticas que fazem com que as empresas consigam criar engajamento nas equipes envolve um processo de amadurecimento do profissional e de reconhecimento por mérito. Engajamento não é alcançado com dinheiro ou treinamentos. E por isso, é uma das questões que mais afligem as empresas nos dias de hoje: saber como tornar seus colaboradores mais engajados e comprometidos com o negócio.

Dados do Instituto Gallup mostram que, na América Latina, menos de 30% dos empregados estão engajados em seu trabalho. E já não restam mais dúvidas de como isso impacta expressivamente a produtividade e a lucratividade das empresas.

Para aumentar o nível de engajamento dos colaboradores é necessário compreender o que motiva as pessoas, com consequência direta em sua performance. Um trabalho conduzido pelos professores Edward Deci e Richard Ryan, da Universidade de Rochester, destaca os principais motivos pelos quais as pessoas trabalham.

Com essas informações é possível concluir que as empresas com cultura de alta performance são, basicamente, aquelas que maximizam a diversão, o propósito e o potencial percebidos por seus colaboradores, e minimizam a pressão emocional, a pressão econômica e a inércia dentro das empresas.

Uma cultura de alta performance não é fácil de ser construída e, por esta razão, é uma vantagem competitiva tão poderosa. As organizações que conseguem construir grandes culturas que motivam, engajam e inspiram seus colaboradores são capazes de enfrentar as demandas deste mercado.

Por Eduardo Mendonça para o RH.com.br

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