Qual é a relação entre Capital Humano, Capital Social e Capital Organizacional/Cultura organizacional?

Por: Regina Gonçalves de Oliveira Ferreira

Partindo do conceito de Capital Social que inclui, além dos investimentos dos acionistas, os valores e bens obtidos pelo resultado financeiro que a empresa tem por meio de sua atuação no mercado em que está inserida (seja de produtos ou de serviços), fica fácil perceber que para atingir tal resultado esta empresa necessita da soma das ações de seu Capital Humano.

O Capital Humano pode ser entendido como o ‘valor’ de todo o conhecimento tácito e implícito, das habilidades individuais e a capacidade da organização de mobilizar e motivar estes indivíduos a pô-los em prática e interagir no sentido de intercâmbio destas competências individuais; este conjunto: Conhecimento + Habilidade + Motivação + Ação + Interação  poderá diferenciá-la de outras organizações frente ao mercado, portanto, investimento no Capital Humano é toda ação voltadas às pessoas  ao Desenvolvimento Organizacional para uma Cultura de Engajamento e Cooperação que impactará fortemente no Capital Social.

Agregando a este conceito inicial, acrescento as conclusões que o Sociólogo da Universidade de Chicago chegou a partir de investigações com colaboradores de algumas organizações, onde coloca que “Executivos que desenvolvem redes de relacionamento de qualidade, criando “pontes” com pessoas e grupos… se destacam nos seguintes aspectos:

– aprendem mais sobre o ambiente organizacional e o mercado em que atuam;

– melhoram a eficácia e a eficiência das equipes que interagem e/ou dirigem;

– contribuem com o bem comum e organizacional;” entre outros.”

Na somatória destes conceitos, o Coaching Executivo Empresarial, a meu ver, vem para contribuir no desenvolvimento de competências que vão auxiliar o profissional a estabelecer redes de relacionamento mais efetivas, que contribuirão para a melhoria do  desempenho pessoal e do grupo em que atua, impactando no Capital Organizacional (cultura de compartilhamento e aprendizagem contínua) e, por conseqüência, da empresa da qual faz parte, a qual terá resultados financeiros positivos que, conforme citado no início desta reflexão, reverterá para o Capital Social.

Penso que para que este ciclo esteja em constante movimento, é necessário que haja uma Cultura Organizacional propícia que será realimentada e fortalecida a cada ciclo. Caso a Cultura organizacional não favoreça o estabelecimento de redes e incentive apenas a competitividade o resultado do Coaching Executivo Empresarial não terá um efeito Sistêmico e sim isolado no profissional que está passando pelo processo, podendo este, inclusive, decidir deixar a organização.

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